Quando uma empresa se expande para outros países, existem algumas áreas principais em que problemas e erros potenciais podem ocorrer. Uma dessas áreas cruciais é a conformidade — as empresas devem possuir o conhecimento e a experiência jurídica apropriados para contratar internacionalmente com sucesso, de acordo com as leis locais. Além das repercussões financeiras, a não conformidade pode prejudicar a reputação de uma empresa e desencadear a desconfiança entre as partes interessadas, investidores e clientes.
Aqui estão alguns exemplos de erros de conformidade que as empresas devem observar em sua jornada de expansão global:
1. Deixar de cumprir obrigações fiscais globais complexas
Ao entrar em um novo território, muitas empresas planejam enviar funcionários domésticos para novos países sem pensar nas implicações legais e riscos significativos envolvidos. Há também custos adicionais, como imposto de renda e as diferentes normas de previdência social em todo o mundo que as empresas devem considerar, bem como pacotes de pensão de funcionários e cobertura médica, pois eles também variam de país para país.
2. Subestimar os riscos relacionados à mobilidade dos funcionários
Se as empresas decidirem enviar funcionários locais para o exterior, é crucial pensar em como o emprego funcionará após a migração: quais serão as taxas adicionais relacionadas a impostos se o empregador não tiver uma entidade no país estabelecida para onde o funcionário será transferido?
Outro risco significativo de conformidade associado à mobilidade dos funcionários é conhecer todos os registros corporativos e requisitos de arquivamento exigidos por cada país. Várias nações aprovaram novas leis de teletrabalho depois de ver a mobilidade global acelerada durante a pandemia — as empresas devem ter documentação atualizada para cada legislação.
Enviar funcionários para um novo local requer muito planejamento e preparação, e a responsabilidade é da empresa avaliar se é vantajoso fazê-lo.
3. Ignorar os obstáculos associados à configuração da entidade
As empresas devem estar cientes das leis e regulamentos que se aplicam no país em que planejam estabelecer uma entidade. Cada país tem seu próprio conjunto de regras legais e contábeis; portanto, o conhecimento insuficiente das normas e regulamentos locais pode causar contratempos e atrasar o processo de contratação internacional. A conscientização da cultura local e das formas de fazer negócios também é vital ao expandir globalmente e estabelecer entidades em jurisdições internacionais.
As empresas devem lidar com muitas armadilhas ao transferir seus processos e políticas para outros países. Por exemplo, uma empresa em expansão no Japão pode enfrentar os seguintes desafios:
- Não familiaridade com culturas baseadas em relacionamentos e diferenças de estilo de trabalho.
- Mais intervenção prática entre níveis em uma organização.
- Diferenças de estilo de comunicação que levam a mal-entendidos e frustração.
4. Deixar de fornecer um plano de benefícios personalizado para os funcionários
Os benefícios dos funcionários variam de país para país. Como as empresas globais podem aderir às especificidades das leis e costumes de um país, ao mesmo tempo em que oferecem benefícios “iguais” a todos os funcionários?
Como não há uma maneira singular de implementar um plano de benefícios iguais para todos os funcionários internacionais, é importante, em vez disso, oferecer um plano de benefícios equitativo com base nas leis trabalhistas, economia e cultura de cada país; por exemplo, em alguns países, um bônus de 13o mês é um componente obrigatório dos benefícios dos funcionários, enquanto em outros países, não é obrigatório, mas os funcionários esperam isso, dificultando a se destacar para os melhores talentos sem ele. Uma estratégia personalizada de benefícios para funcionários não apenas evitará multas relacionadas à conformidade, mas também dará à sua empresa uma vantagem competitiva para atrair e reter talentos em diferentes jurisdições.
5. Classificação incorreta de funcionários
Um erro comum que as empresas cometem é classificar os funcionários em tempo integral ou meio período como prestadores de serviços, o que permite que o empregador renuncie a responsabilidades como pagar impostos para esses trabalhadores e fornecer benefícios aos funcionários. Se os empregadores forem descobertos cometendo essa classificação errada, eles podem enfrentar multas pesadas e consequências legais significativas. Os empregadores devem buscar orientação de especialistas locais para garantir que estão classificando os trabalhadores adequadamente, com base nas leis trabalhistas e fiscais locais do país.
As empresas devem avaliar os custos e preparativos — e medir as vantagens e desvantagens — que acompanham a contratação de membros de equipes internacionais. Com o planejamento adequado em torno da conformidade, a construção de equipes globais pode levar a novas perspectivas, conhecimentos e percepções que levam as empresas a novos patamares.
Saiba mais sobre a Plataforma de Global Employment Platform totalmente compatível da Globalization Partners.